Uma jovem precisou entrar na justiça para conseguir a vaga no curso de medicina da UFBA (Universidade Federal da Bahia). Ela estava entre os classificados, mas não foi chamada e por isso teve que recorrer a meios legais para conseguir tal garantia.
A estudante concorreu a seleção em cotas para pessoas negras e que estudaram na rede pública de ensino.
Na classificação geral, do modelo de concorrência escolhido, Lindinês ficou em 1º lugar para o campus de Vitória da Conquista, mas não foi convocada para efetivar a matrícula.
Então a moça resolveu averiguar os fatos e constatou que a sua vaga estava sendo preenchida por outra pessoa, que não atendia aos pré-requisitos informados no ato da inscrição.
A unidade de ensino informou que a avaliação do fenótipo, relacionado a cor da pele, não aconteceu presencialmente, neste caso.
Assim, a jovem entrou com um recurso administrativo, fez uma denúncia na ouvidoria e contou com o apoio da Defensoria Pública, para chegar a tão sonhada vaga no curso de medicina na UFBA, isso depois de meses de luta.
