
Exercendo sua função em defesa dos servidores de Vitória da Conquista, o Sinserv acaba de lograr êxito em mais uma importante negociação com o governo municipal e conseguirá manter os empregos de mais de 800 pais de família.
O que ocorre, é que os funcionários públicos com contratos temporários lotados na Secretaria de Educação, prestes a terem sua prestação de serviços suspensa, devido a manutenção dos protocolos de prevenção à Covid-19, teriam, também, seus salários suspensos neste mês de fevereiro.
O impacto social e econômico entre os servidores seria imensurável para quase 800 novos desempregados, alcançando cerca de 3 mil pessoas de modo direto em tempos tão difíceis e já com o Auxílio Emergencial suspenso pelo governo federal! Foi então que, usando de suas prerrogativas e abertura no diálogo com o governo municipal, na representação dos servidores, o Sinserv pleiteou junto à Secretaria de Educação a reversão do quadro suspensivo.
A administração municipal caminhava para a suspensão dos mesmos, visando reativá-los quando as aulas presenciais fossem retomadas. Após varias reuniões e intenso diálogo com governo, ficou acertado entre as partes, a manutenção dos contratados na folha de pagamento. Para tanto, os funcionários em questão serão realocados entre vários setores da Educação, garantindo assim, a legalidade de seu vínculo empregatício com a Prefeitura.
A presidente do Sinserv, Maria Lúcia Chagas, esclarece que, “os contratos em questão são os vigentes, ou seja, ainda não vencidos e que, por estarem dentro da validade, serão mantidos ativos”. Lúcia, também ressalta que, “profissionais da educação” não são apenas professores, mas abrange diversas e variadas atuações no serviço público.
“Educação começa na porta da creche ou escola e vai desde o porteiro, passando pelo vigilante, percorrendo os serviços de higienização e manipulação de merendas, seguindo pelos monitores, cuidadores, secretários escolares e auxiliares de pátio”, explica a presidente do sindicato que, conclui afirmando: “sem esta equipe, bem como a defesa de seus direitos, a educação não funciona”.