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Em entrevista ao programa Bembolado, da Melodia FM, Dr. Valverde fala sobre o seu ingresso no meio político

Valverde com ACM Neto e Robério Nunes.

O programa BemBolado, da Rádio Melodia FM, recebeu o médico e pré-candidato a deputado federal, Valverde Mont’Alverne Alves Marinho (DEM), que falou sobre os motivos que o levou a ingressar no campo político e os ideais que pretende defender em seu possível mandato.

Para o candidato, o cenário político atual não permite mais apenas ser assistido, é preciso uma imersão em busca de fazer a diferença para quem realmente precisa. “Eu, geralmente, sou uma pessoa pacata nas minhas atitudes e faço o meu trabalho, não gosto muito de holofotes, de luzes, mas chega o momento em que, o país, as cidades, a política e os pensamentos dos homens estão numa penumbra. E essa falta de luz é propícia para os “vilões”, para os aproveitadores, ela é propícia para que apareçam ditadores ou pessoas de extrema. Toda vez que tem uma escuridão, uma penumbra, os homens de bem têm que se tornarem luz, iluminar o pensamento das pessoas. Eu não venho aqui como pré-candidato, eu não venho aqui almejando algo. Eu venho aqui com uma causa, de que os políticos, os homens políticos assumam realmente a causa”, explicou o médico.

Dr. Valverde filiou-se ao Democratas a convite de ACM Neto, do qual tem o total apoio para uma eventual candidatura a deputado. O médico é um dos profissionais mais conhecidos e requisitados de Vitória da Conquista, possui grande prestígio pela competência com que realiza o seu trabalho, sendo assim, a intenção dele é expandir esse cuidado a um número maior de pessoas.

Segundo Valverde, uma das causas que contribuíram para o momento atual, é o fato das pessoas estarem voltadas para o individualismo, sem que haja uma preocupação com o próximo. “O que que eu defendo? Eu vejo todo ano essa política do país e, especialmente, minha cidade, vem políticos de fora, vou usar aqui um trocadilho, eles trazem um pouco de xerém e levam os ovos, é muito forte, mas é a realidade. E as pessoas ficam esperando mais 4 anos por mais um pouquinho de xerém, e Conquista não é galinha, Conquista é águia. Ela nem cisca e nem fica esperando pela comida. Ela vai a caça”, Afirmou.

O médico ainda incentivou a valorização de políticos da região, pessoas que conhecem de perto a realidade e as necessidades da comunidade. “Conquista é capital de região, eu falo Conquista, Poções, Planalto, Anagé, Tremedal, todas essas que Conquista engloba. Então, Conquista tem que ir buscar. Então, o voto tem que ser na cidade, pessoas da cidade. Pessoas comprometidas com a cidade, com a região, isso é uma mudança muito grande, porque dos 20 milhões que é o que se está recebendo por ano, de emenda por ano, chegando até 100 milhões, esse dinheiro deve ser distribuído em Conquista e em cidades vizinhas, com obras. Não chegar aqui, entregar esse dinheiro para um representante político de Conquista e querer a sua parte eleitoral. E isso acontece em várias cidades, representantes políticos fazendo campanha para deputados de fora”, explicou Valverde.

De acordo com o Dr. Valverde, o seu intuito é se dedicar ao máximo para o desenvolvimento de Vitória da Conquista, embora já tenha tido o seu nome cogitado várias vezes para ingressar no campo político, ele achou que esse é o momento certo para tomar essa decisão.

“Na minha conversa com ACM Neto, uma conversa que durou mais de 3h, eu deixei bem claro que Conquista é uma capital, que nós precisamos de uma vice-governadoria aqui. Deixar um estado desse tamanho resolver tudo em Salvador, é uma total falta de logística. Se deixarmos um vice-governador aqui dentro, traz para cá os prefeitos de Teixeira de Freitas, de Eunápolis, Anagé, deixa as lideranças bem mais próximas, para resolverem suas demandas. Os deputados estaduais eleitos na região passem mais tempo aqui, o que exigiria uma otimização do tempo gasto. Eu saio da minha vida particular, minha vida privada para minha vida pública, onde vou estar totalmente exposto a todas as variáveis que um cargo político traz. Você já ganha adversários, você já ganha desconfianças, mas quando eu coloquei na balança, o que eu perdi para o coletivo foi bem menor do que eu perdi para o particular, então eu aceitei”, concluiu o Dr. Valverde.

 


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