Blog do Bocão

Dona faz apelo para encontrar uma cachorrinha em Macaúbas

 

Uma moradora da sede do município de Macaúbas procura o seu animalzinho de estimação, que saiu da casa, onde ela mora, no Bairro Alto do Morumbi, nesta terça (08), pelo período da manhã. Algumas informações dão conta de que ela pode ter sido vista hoje no Clube Everest, mas ainda não foi realmente encontrada.

A família é muito apegada ao animal e por isso pede, encarecidamente, que se alguém vê ela, favor entrar em contato no número 077 99858-7479.

Automóvel furtado em Botuporã

Neste domingo (06), um carro foi furtado no município de Botuporã. Os principais suspeitos se chamam Rômulo e Albino, assim identificados.

Eles estavam pedindo alimentos nas cidades de Tanque Novo e em Botuporã, inclusive hospedaram em uma pousada nesta última cidade. Acompanhados com mais duas pessoas, uma criança e uma mulher, eles levaram um carro, após saírem da hospedagem, próximo da Web Açaí e partindo no sentido Riacho de Santana.

As informações do automóvel são: Gol – ano 1997 – cor cinza – 1.6 – placa CLT 6914 – cidade de Caieiras – São Paulo.

O proprietário do carro é @danillo.s.o (instagram). Qualquer informação pode entrar em contato com o número 077992038435.

Botuporã: Moradores reclamam de uma carreata durante a madrugada

Carro de som com volume alto | Cidadão Porto Belo
Foto: Reprodução da Internet

As redes sociais ficaram agitadas neste sábado (05), devido a carreata que aconteceu em Botuporã, no começo da madrugada deste começo de fim de semana. Segundo populares, o barulho foi tão alto que diversas pessoas acordaram assustadas e saíram para as janelas das casas, com apreensão para saberem o que tinha acontecido.

Muitos moradores ficaram surpresos, já que as músicas propagadas nos aparelhos de sons dos veículos eram referentes ao meio político. Além disso, em meio a uma pandemia, carreatas já não são recomendadas, pior ainda no horário em que os cidadãos buscam ter paz e sossego para dormir. Ainda não se sabe o que motivou o ato.

 

Apenas 1 município baiano ainda não confirmou teste positivo para a Covid-19

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, neste sábado (05), mais uma cidade confirmou o teste positivo, número 1, para a Covid-19. Dessa forma, apenas Novo Horizonte, município que fica entre a Chapada e a Bacia do Paramirim, não confirmou nenhum caso de Coronavírus até hoje.
Ipupiara, que saiu da lista de zero casos da doença neste começo de fim de semana, possui 9.865 habitantes e fica entre a região da Chapada e do Oeste.
Em toda a Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.040 casos de Covid-19, 2.252 mais pessoas curadas do vírus e 37 óbitos, que ocorreram em diversas datas. Esse quantitativo diário de mortes pelo Coronavírus é menor que o registrado em diversos dias dos últimos meses.
Ao todo, o estado conta com 270.177 casos confirmados desde o início da pandemia, 255.397 pessoas recuperadas, 9.153 ativas e 5.627 óbitos por Covid-19. 
Confira os demais dados:

A Bahia reduz ainda mais o número de óbitos diários por Covid-19

O estado da Bahia voltou a reduzir o total de óbitos diários por Covid-19, nesta sexta (04). Nas últimas 24 horas foram confirmadas 41 mortes em razão do novo Coronavírus, que ocorreram em datas distintas. Em contrapartida, foram registrados 2.398 novos casos e 2.836 mais pessoas curadas, no mesmo período.
A unidade federativa conta com 268.137 casos confirmados para a doença, sendo que 253.145 já estão curados, 9.402 encontram-se ativos e 5.590 não resistiram e faleceram.
Demais dados:
Casos em todo o Planeta Terra – 26.499.512 positivos para a doença. Sendo 6.198.996 nos Estados Unidos, 4.091.801 no Brasil e 3.936.747  na Índia.
Total de pessoas já recuperadas no mundo –  17.617.081. Sendo 3.453.227 curados no Brasil,  3.037.151 na Índia e 2.283.454 nos Estados Unidos.
Total de pessoas que não resistiram por causa da Covid-19 – 872.390. Sendo 187.696 nos Estados Unidos, 125.502 no Brasil e 68.472 na Índia. (Dados da Johns Hopkings)

460 trabalhadores terceirizados da EMBASA serão beneficiados com acordo trabalhista

Acordo trabalhista de R$ 4,3 milhões beneficiará 460 terceirizados da Embasa
Foto: Sindae
A Justiça do Trabalho da Bahia homologou, nesta quinta (03), um acordo de R$ 4,3 milhões reais, que irá beneficiar 460 trabalhadores terceirizados da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento). O pacto foi concretizado no Centro de Conciliação de 1º Grau do TRT-BA (Tribunal Regional do Trabalho da Bahia).
Estavam envolvidos o Sindvigilantes (Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado da Bahia) e a Vipac Segurança e Vigilância.

Bahia: Campeonato Intermunicipal de 2020 foi cancelado

Em virtude da pandemia, FBF cancela o Intermunicipal 2020
Foto: Divulgação/ FBF

O Torneio Intermunicipal de seleções na Bahia, edição de 2020, foi oficialmente cancelado nesta quinta (03). Tida como uma das principais competições de futebol amador do Brasil, o evento foi impedido de acontecer por conta da pandemia do novo coronavírus.

A FBF (Federação Bahiana de Futebol) anunciou que o campeonato não irá acontecer neste ano.

A principal causa é que, ao contrário de outros locais do Brasil que já contam com a retomada do futebol desde o mês de Junho, muitos municípios baianos não possuem estrutura para amenizar tantos efeitos da pandemia. Além disso, falta capacidade para cumprir todos os protocolos de saúde, estabelecidos pelas organizações.

A cada 15 minutos nasce um bebê de uma mãe adolescente na Bahia

por Jade Coelho/Bahia Notícias

A cada 15 minutos nasce um bebê de uma mãe adolescente na Bahia
Foto: Reprodução/Pixabay
Aos 14 anos, enquanto os colegas da mesma idade se preparavam para o ensino médio, Ana* teve a adolescência interrompida com as responsabilidades impostas por uma gravidez indesejada. A menina franzina nascida e criada em um bairro popular da abafada Feira de Santana, no interior da Bahia, foi vítima de violência psicológica e sexual desde os 13 pelo namorado de 24, neto da vizinha. A relação, que até então era mantida em segredo, foi descoberta pela família a partir do ventre aparente de uma gestação de seis meses.

 

Ana, que teve nome modificado em respeito à sua privacidade, não está sozinha. Como ela existem muitas crianças e adolescentes que fazem parte da estatística que mostra que na última década nasceram 113 bebês por dia na Bahia de mães com idades entre 10 e 19 anos.

 

Entre 2010 e 2019 chegaram ao mundo 413.167 bebês baianos de mães adolescentes. Para compreender melhor o número, é possível fazer uma comparação: se todas essas crianças fossem organizadas em uma fila indiana respeitando a recomendação atual de um metro de distanciamento social, essa fila teria cerca de 413 km de extensão, sairia de Salvador e chegaria próximo a Itabuna, no sul do estado. 

 

Enquanto a média de nascidos vivos de mães com idade de 10 a 14 anos na Bahia é de seis por dia, entre as meninas de 15 aos 19 o índice é surpreendente: nasceu um bebê a cada 15 minutos nos últimos dez anos.

 

Entre esses bebês está a filha de Ana, que nasceu em 2012, ano em que os registros de nascidos vivos de mães adolescentes na Bahia começaram a cair depois de um pico no ano anterior. O número passou de 46.713 em 2011 para 33.645 no ano passado. Uma queda de 27%.  Em 2020, até agosto, já são  17.656. 

Arte: Priscila Melo/Bahia Notícias

Não se contam nos dedos as dificuldades e tudo que a menina de Feira de Santana que se tornou mãe cedo demais teve que passar. Atualmente com 22 anos, ela fala sobre o choque com a responsabilidade e com o fato de, de repente, ter nos braços uma criança. “Eu vim saber o amor que uma mãe sente por uma filha uns três anos atrás. Porque antes eu não sabia. Quando falava isso com as pessoas elas se assustavam e perguntavam ‘como pode uma mãe não sentir um amor desses por uma filha?'”, lembra Ana. 

 

“Até que um dia eu vi uma reportagem no Fantástico que a mulher falou ‘eu amo minha filha, mas eu não amo ser mãe’, e era eu. Era a frase que eu tava precisando para minha vida. Era o que eu sentia. Eu amava minha filha, mas não amava ser mãe, até porque eu não estava preparada”, revela ela, que hoje olha para o passado e entende como lições tudo que viveu. Aprendizados que conta com a voz embargada na esperança de que sirva de lição e alerta para outras meninas.

 

Somente passados alguns anos e com sessões de psicoterapia Ana entendeu que era a vítima na história, e não a culpada como foi apontada por vizinhos e pela própria família. E passou a enxergar sob outro ângulo e entender os sentimentos em relação a tudo que viveu. 

 

Na casa de Ana educação sexual sempre foi um tabu. A criação rigorosa imposta pela mãe não permitia que o assunto viesse à tona.

 

“Era um namoro em que a gente só conversava, não se tocava. Eu tinha 13 e ele 24. Mas ele começou a me pressionar, a dizer que iria terminar porque podia namorar com uma menina que ele pudesse tocar e beijar… Eu estava apaixonada e então cedi, mas sentia muita dor, sempre”, contou. A compreensão de que se tratava de violência não só sexual, mas também psicológica, só veio depois de muito tempo.

 

O caso poderia ser enquadrado no artigo 217-A do Código Penal, que considera crime de estupro a relação sexual com menores de 14 anos, sob pena de reclusão de oito a 15 anos. O estupro contra vulnerável é aquele que tem como vítima pessoa com menos de 14 anos, que é considerada juridicamente incapaz para consentir relação sexual, que era o caso de Ana. Também conta como vulnerável a pessoa incapaz de oferecer resistência, independentemente de sua idade, como alguém que esteja sob efeito de drogas, enfermo ou ainda pessoa com deficiência.

 

Mas esse não foi o desfecho desta história. A menina guardou segredo e tudo veio à tona meses depois, com a gestação. A atitude da família foi exigir que ela fosse morar com o pai da criança. E assim ocorreu.

 

As violências não só seguiram, como aumentaram. “Eu tenho um sono pesado e acordava suja, ele se aproveitava de mim enquanto dormia”, lembra. Quando as agressões passaram a ser físicas, que ocorreram em três ocasiões, ela resolveu sair de casa e voltar a morar com a mãe, que tem sido o suporte dela desde então. E é com ela que Ana conta para ajudar financeiramente e cuidar da filha enquanto ela se dedica aos estudos no Bacharelado Interdisciplinas em Humanidades, da Universidade Federal da Bahia (Bahia). O pai da criança nunca mais apareceu. 

 

Apesar de toda ajuda, a relação de Ana com a mãe é marcada por mágoa. “A relação com a família depois que engravida tão nova muda completamente. Antes eu era a queridinha, paparicada, e depois minha mãe ficou com raiva, parece que ela não consegue mais olhar na minha cara. Ela me ama, me ajuda, eu sei, mas a relação com ela se tornou muito difícil desde então”, lamenta.

Fonte: Bahia Notícias