Jerônimo aposta na “combinação de forças” para aumentar sua base em toda a Bahia
A palavra foi dada e agora nenhum dos nomes sugeridos para a disputa das eleições à Prefeitura da capital precisa mudar de partido. Ou seja, estão chanceladas as articulações feitas pelo presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Éden Valadares, que já havia sinalizado no mesmo sentido, apontando que o cabeça da majoritária não necessariamente seria do partido que comanda o Palácio de Ondina.
Carta branca para vários nomes, à exemplo de José Trindade (PSB), presidente da Conder, e Geraldo Júnior (MDB), vice-governador da Bahia. “O PT não precisa ter candidato em todo cidade do Estado“, deixou claro o governador, que ainda afirmou “não ser com ganância ou força que o PT aumentará a quantidade de prefeitos no partido”.
Bem diferente dos governadores anteriores, Jerônimo mostra uma flexível maturidade, primeiro para a manutenção e ampliação de sua base no interior, e por consequência, a redução de prefeitos de partidos da oposição, sobretudo os ligados a ACM Neto, ex-prefeito de Salvador. Afinal, mantida “a palavra mais forte de seu governo: ‘avançar’”.